
A vida passa depressa... Em pensar que eu não levava fé nisso. Foi então que, a realidade me mostrou de uma forma simples e objetiva essa mistura de acontecimentos repentinos, bons ou ruins, que mexem comigo. Reflito sobre situações que passei e chego à conclusão de que nada é permanente. As etapas que passei não voltam mais, a criança que eu já fui, nunca mais vou ser, a "aborrecente" que um dia tinha 15 anos, amadureceu e aprendeu que a responsabilidade um dia aparece e que o juízo vem com o tempo. Apesar de ser criança em determinadas atitudes, vejo que é só mais um reflexo da minha criança interior. Não digo criança imatura, e sim, aquela criança que desfruta do adjetivo "inocente" sem medo de ser menina, mas sabe que a mulher interior e exterior está se formando a cada segundo. Emoções variantes e intensas são exaltadas por pensamentos mais marcantes. Vou me descobrindo a cada instante! Algumas pessoas que passam pela minha vida, ficam e se vão, outras ficam e permanecem, e também têm aquelas que não ficam e deixam as lembranças mais importantes. Nada é como antes, os sentimentos mudam de direção e até mesmo... SOMEM. Aquele sentimento puro já não é mais visto com tanto amor, aquele carinho não gera mais tanta afinidade e as tentações começam a surgir. Crio sentimentos com receios! Medos e inseguranças... Sem culpa! O decorrer das descobertas atinge uma abrangente e diversificada noção do concreto. Mudanças de humor me acompanham todo dia. Sou metralhada com decepções e ilusões sem fundamento. Sofro por amor! Choro por nada e por tudo. Sou feliz com pouco, sonho e determino em que devo acreditar. Nunca desisto de ignorar o que não me convém... Vou em busca do que é melhor pra mim... Se possível, novos desafios, adoro arriscar. Não posso me deixar abalar! Na maioria das vezes, só posso contar comigo. Já caí e me levantei milhares de vezes, não vai ser agora que vou largar o que é mais admirável em mim: A esperança.
Por: Eduarda Iannuzzi.