
Quando eu penso que cansei desse assunto, eis que surge mais um capítulo para ser escrito. Eu sei que lamento, que sofro, que praticamente, escrevo de forma trágica cada detalhe que esse sentimento me traz, mas não há como ser diferente. Não queria citar mais uma vez que o amor é um aprendizado, ou então, que ele é uma dor. Sinceramente, queria poder descrever em belas palavras, como se estivesse num mundo de fantasias. Digo que amo. A única dúvida é o quanto alguém pode me amar. Quando eu me entrego, não é pela metade. Quando eu me entrego é do tipo: Sou sua por inteiro. Satisfaço tanto o outro que acabo deixando o meu prazer para segundo plano. Vejo o outro como se fosse uma sombra. Então, me pergunto se eu preciso disso tudo para conquistar alguém. Pois é. Não preciso. É engraçado o fato de conquistar mais do que sou conquistada. Não dou tempo para que o outro tenha atitude de me amar. Deve ser por isso que eu viva chorando. Ou não. Não sei ao certo o motivo de tantas desilusões. Garanto que falta de amor não é. Sou apaixonada. Talvez falte aquela preocupação que eu não deixo o outro ter. Eu sempre estou ali presente, nunca me ausento e nem ausento meus sentimentos. Isso é um defeito? É excesso? Sem respostas. Depois de tudo que já vivi, a certeza que eu tenho é que ser decidida é o principal. Não quero deixar de amar, não quero deixar de ter o amor. Então, tempo, te dou a honra de poder me curar e me acariciar com a sua magia e seu maravilhoso poder de acalmar corações. Confio no seu dom. Te amo!
Por Eduarda Iannuzzi