terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Aonde foi parar?


Vergonha é o que falta na vida de muitas pessoas, e SEM VERGONHA é o "slogan" que eu proponho para a geração que eu estou presenciando. Dizer que é a minha geração? Não, felizmente, porque eu vejo de fora. Juro que tento interagir com essa sociedade hipócrita, porém, minhas tentativas não constroem ideias positivas, apenas contribuem para que eu sinta "nojo" dessa modernidade. É tão fácil ser de todo mundo e não ser de ninguém, não ter projeto nenhum de vida, olhar pra sua roupa e ver meio metro de pano. O importante é beijar na boca! As mulheres se tornam futeis. E os homens se tornam otários. Elas, fáceis; eles, otários. Elas, espertas; eles, otários. Elas, usadas; Eles, espertos. Elas, menosprezadas; eles, espertos. Elas, otárias; eles, espertos. E assim por diante, é um ciclo mentiroso. Nada se renova, tudo acaba. Sem valores, choros livres e sem fim. Mal amados. Night's. Bebidas ao extremo. Azaração. Eu fumo, e se você não fuma, é brega. Carro do ano e emprego que é bom, nada. Batalhar pra quê? Melhor lutar para conseguir o mais bonita da balada. Caráter? Melhor é a roupa sexy, decote e sainha curta (ou melhor, calcinha). Se entregar a noite toda. Na cama eu sou um "esculaXo". Conteúdo? Nunca ouviram falar. O que é mais prático, é melhor. Quanta inteligência (ironia). Músicas românticas? Que nada, a parada é rebolar até o chão na "pentada violenta". Ressaca? Angústia? "Nunca mais vou fazer essas coisas" Passa uma semana... "TÔ DENTRO". E ainda tem aqueles que nem remorso sentem, machucam os outros, se perdem e acabam com um vazio de não ser ninguém. Afinal, a boa é se divertir até cair. Lamentável, isso me cansa... Agora que começou, já era.
Eu tenho quase certeza que nasci na época errada. Eu gosto de tudo que é puro e doce. Gosto do suave, gosto do certo e do amor em si.
Deus, continue me livrando dessa fantasia banal, porque eu tenho medo de viver aqui. Obrigada por me dar senso de escolha e por me indicar o caminho da felicidade plena.

Por Eduarda Iannuzzi

domingo, 9 de janeiro de 2011

Eclética



Música. Nome indefinido que me define. Qualquer tipo de música tem uma história, uma raiz e um caminho. Poucas palavras, muitas palavras, e não importa, as letras, as vogais e as consoantes "abalam as estruturas" bem lá no fundo do meu timbre, da minha mente. Do hip hop ao funk? Do samba ao sertanejo? Lentas e rápidas? Dançantes e calmas? Misturo todas. Gosto de sentí-las no mais épico dos sentimentos. Pra mim, não dá pra viver sem música. É a motivação para cada momento. Admiro cada som na sua simplicidade. E digo que quase todos os sons me proporcionam algo além de fatos terrenos. Onde há trilha sonora, há felicidade. Viva o valor de cada nota musical!

Por Eduarda Iannuzzi