quinta-feira, 5 de maio de 2011

O desastre sem guerreiros


Fico aqui pensando, lamentando e tentando chegar a uma conclusão para descrever o motivo de estarmos eliminados. Reflito sobre várias coisas, chego a "n" probabilidades, mas no fundo eu não me conformo. Sabe por quê? Porque sou tricolor em toda terra! É muito ruim acabar com um sonho assim, digamos, "do nada". Um time que fez de tudo para chegar aonde chegou e fez de nada para seguir adiante. É um pesadelo? Cadê os guerreiros que estavam unidos, Fred? Em 90 minutos, aquela motivação entre time e torcida foram libertadas? (trocadilho).. Continuo sem acreditar! É como se passasse o filme da Libertadores 2008 novamente, mas de uma maneira mais rigorosa, porque fomos eliminados antes, sem jogar nada. Depois que tomamos o primeiro gol, estava sentindo algo muito pesado dentro de mim, queria confiar na classificação, porém, não confiava na raça dos jogadores, até porque, não tiveram. Eu lutava contra mim mesma. Parte de mim apoiava, e a outra parte ficava sem ação. É inadimissível uma história acabar desse jeito, ainda mais para o Fluminense. João de Deus nos abençoou sim. A falta de ajuda foi de todos os pseudo-guerreiros que entraram em campo ontem. Não adianta "passar a mão" em uns e outros, todos tiveram culpa. A mesma culpa da classificação contra o Argentinos Jrs! Não desabafo porque os odeio, ou então, porque odeio o Fluminense. Mas sim, porque estou extremamente decepcionada com o que presenciei ontem, depois de tudo que já conseguimos superar. Parabenizo pelas vitórias heróicas e critico quando faz por merecer derrotas amargas. O Fluminense procurou o que aconteceu. O desgosto não é por um todo, é por um quase-todo visto ontem. Apesar dos pesares, continuo amando o FFC da mesma forma. Castigaram o meu coração, mas o amor sempre fala mais alto. Fica aqui a minha súplica por um Fluminense constante quando for preciso, sem deslizes inimagináveis. A torcida tricolor não merece essas surpresas.


Não darei adeus aos momentos épicos, muito menos, deixarei que as mágoas permaneçam. E que venha o Brasileirão! O futebol continua...