quinta-feira, 21 de abril de 2011

Imortal



ARGENTINA? ARGENTINOS? PRAZER, FFC!


Mais um capítulo de uma virada e um jogo épicos? Está virando rotina! Quem poderia imaginar que o Fluminense conseguiria a classificação? Todos nós tricolores, é claro. Sabemos que o IMPOSSÍVEL e o IMPROVÁVEL não entra em nosso dicionário. Coitada da matemática mais uma vez, números não combinam com um clube tão mágico. O tricolor não é bom em matemática! Nem os tricolores. Não precisamos provar por A+B, os fatos já comprovam qualquer questionamento, nós somos EXCESSÃO. Não queiram comparar meros times de futebol com nosso time de guerreiros, nada se iguala a nossa força, garra e superação. Em campo sempre predomina a nossa honra. Brigas internas, mudança de ténico e Emerson são tão pequenos que nem conseguiram nos atrapalhar. Poderia ser tudo mais fácil, mais leve e ter menos cobrança, mas se fosse assim, não teria graça. Todos sabem, com o Fluminense tem que ser cardíaco, ser sofrido e ser único. Cada etapa entra para história com sucesso! A emoção que cada minuto proporciona é algo sem descrição. Não há limites para a nossa alegria. É como um sonho que não queremos acordar nunca. É uma mistura do real com o surreal, que as vezes nos perguntamos, como pode isso? Não precisamos entender, porque é para ser sentido. Para o futebol, existem momentos terrenos, para o Fluminense existem momentos terrenos abençoados por João de Deus. "Guerras" expostas e objetivos alcançados. Todos os raios podem cair no mesmo lugar! Será que além de desafiarmos a matemática, desafiamos a física? Só sei que a química entre jogadores e torcida fica cada vez mais garantida. Alguém ainda duvida que somos encantadores?






Saudações Tricolores!









Por Eduarda Iannuzzi



sexta-feira, 8 de abril de 2011

A carta insana do psicopata



Por Eduarda Iannuzzi


Em relação ao acontecimento desta quinta-feira (07/04), na escola de Realengo - Rio de Janeiro, estou solidária às vítimas e suas famílias. A dor é imensurável, imagino. A parte que mais me chocou foi a carta grotesca e totalmente sem noção. Não acredito que esse homem (Wellington) tenha sido um “lesado”, pois premeditou o assassinato de forma coerente, sem que ninguém desconfiasse. Porém, em sua carta, expressou total distúrbio em relação aos valores da vida. Não se sabe os motivos que ele tinha. Há relatos de que o bullying foi a causa para tanta barbaridade, mas nada concreto. O fato é que nenhum motivo justifica tamanha atrocidade. O passado de Wellington não tem ligação com o presente e não tem porque ter acontecido uma ação tão estúpida quanto essa. É totalmente inadmissível.

Na carta há expressões como “impuros não podem me tocar” ou então “nenhum fornicador ou adúltero poderá ter contato direto comigo”. Como uma pessoa tão má pode julgar os outros como impuros? Qual o significado de adúltero na cabeça desse marginal? E o pior, ainda pede para que Deus o perdoe. Então ele tinha a consciência do que iria fazer? Deixou bem claro. Existem lapsos de loucura, mas não é aquela loucura de não saber a gravidade da situação. Ele sabia tudo do antes, do meio e do fim. Só tem uma explicação: ele era psicopata. Essa doença é caracterizada por um desvio de caráter, ausência de sentimentos genuínos, frieza e insensibilidade aos sentimentos alheios. Por isso a manipulação do ocorrido foi feita com tanta falta de remorso. Essas disfunções cerebrais são consequências de um homem que não tinha amigos, era sozinho na vida, e sua compaixão só existia para/com os animais em que ele cita na carta: “os animais são seres muito desprezados e precisam muito mais de proteção e carinho do que os seres humanos que possuem a vantagem de poder se comunicar”, e ainda pede para que as pessoas tenham bom senso de ajudá-lo ao que se refere à utilização da sua casa como abrigo para eles.

A conclusão que chego ao ler essa carta é que os interesses em matar as crianças contradizem ao que ele pensava em relação à vida. Como tirar vidas de pessoas e querer proteger a vida de animais? Uma pessoa dessas não merece o perdão, tampouco ser defendida. Quantas almas estão em apuros por causa de um ato tão displicente? Quantas tristezas nos corações de parentes e de próximos que presenciaram os momentos? Um tiro na cabeça foi pouco para a sua morte, ele teria que sofrer muito mais nas mãos das pessoas inocentes, essas que tiveram perdas danosas e que possuem a sede de justiça. Lamento toda vez que penso sobre esse assunto. O que fica são os traumas eternos nas lembranças de todos e na história do Brasil.