segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A inconstante maneira de ser


Perco-me na minha inconstância. Sou alegre, mas há momentos em que sou triste, poucos e rápidos, mas acontece. Em frações de segundos eu me desdobro, me viro do avesso e crio outra personalidade. Será? Não quero chamar de personalidade e sim, um novo eu, fica menos dramático, digamos assim. Mudo de humor de uma hora para outra como se o mundo fosse acabar "ontem". Depois, da mesma forma que a depressão me amarra, vem aquela sensação de que sou a mulher mais feliz do mundo. Quem entende? Ah, são coisas de mulher.. Sei que todas sofrem desse "mal". Quero matar em um dia, quero amar em outro e depois eu quero morrer de amor pela eternidade. Dá para entender? Não. Respondo com convicção porque nem eu mesma me entendo, e garanto, nenhuma de nós. Mesmo assim, exigimos que os homens nos entendam.. SIM! Nós temos os nossos dilemas e não teria graça se fosse diferente. Dos homens aos drink's, do amor ao desamor.. E por aí vai. A vida é feita de conversas entre amigas para que possamos compartilhar a mesma decepção, a mesma mágoa, a mesma alegria e a mesma diversão. Tudo isso com o mesmo objetivo: O de ser feliz.

Não me venha com "happy endings" porque de sapo já basta o príncipe.


Por Eduarda Iannuzzi

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Para sempre apaixonada


Quando achamos a certeza na vida, ela começa a sofrer mudanças fora do nosso alcance. Nós tentamos conviver e compartilhar momentos, atitudes, palavras e sentimentos de forma que cada detalhe consiga unir todos os sentidos do verbo superar. Os males estão aí para que possamos jogar contra eles, mas quem disse que sabemos a fórmula do combate? Na maioria das vezes não sabemos como acolher o "game over" para situações desesperadoras. A certeza que temos é que devemos lutar apesar das consequências. Não há regras para mover nossos caminhos e para chegarmos ao auge da felicidade, apenas existe o tempo como nosso melhor amigo. Antes eu me queixava de como a minha vida era tão inconstante, hoje eu contesto o motivo pelo qual ela é inconstante. As emoções e o amor parecem que deram um nó mais que amarrado. A tristeza teima em me achar, mas o diferencial é que eu não faço questão de procurá-la. Entre os deslizes dos acontecimentos, há o encanto das esperanças. Não preciso me acorrentar em meras palavras de conforto, porque minha mente está aprendendo a cada passo de minhas experiências. Quando penso que já sei todo o meu futuro, o presente me surpreende e o passado retorna a todo vapor. Dói? Sim, sufoca, mas passa. Nem sempre os amores, mas, quase sempre, as mágoas. Independente das angústias, o amor estará sempre sorrindo para mim. Amar não é uma tarefa fácil, viu? Mas posso afirmar que sou uma amante daquelas que sofrem até o limite dos limites. Afinal, existe sentimento mais apaixonante?


Por Eduarda Iannuzzi