segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A inconstante maneira de ser


Perco-me na minha inconstância. Sou alegre, mas há momentos em que sou triste, poucos e rápidos, mas acontece. Em frações de segundos eu me desdobro, me viro do avesso e crio outra personalidade. Será? Não quero chamar de personalidade e sim, um novo eu, fica menos dramático, digamos assim. Mudo de humor de uma hora para outra como se o mundo fosse acabar "ontem". Depois, da mesma forma que a depressão me amarra, vem aquela sensação de que sou a mulher mais feliz do mundo. Quem entende? Ah, são coisas de mulher.. Sei que todas sofrem desse "mal". Quero matar em um dia, quero amar em outro e depois eu quero morrer de amor pela eternidade. Dá para entender? Não. Respondo com convicção porque nem eu mesma me entendo, e garanto, nenhuma de nós. Mesmo assim, exigimos que os homens nos entendam.. SIM! Nós temos os nossos dilemas e não teria graça se fosse diferente. Dos homens aos drink's, do amor ao desamor.. E por aí vai. A vida é feita de conversas entre amigas para que possamos compartilhar a mesma decepção, a mesma mágoa, a mesma alegria e a mesma diversão. Tudo isso com o mesmo objetivo: O de ser feliz.

Não me venha com "happy endings" porque de sapo já basta o príncipe.


Por Eduarda Iannuzzi

Um comentário:

Anônimo disse...

só nos sabemos o quanto essas 'conversas femininas' sao mara e SALVAM nossos dias...
te amo
coisa linda
s2

Carol Scoralick