
Beijos da sua namorada babona,
Eduarda Iannuzzi
"Quem é de verdade sabe quem é de mentira!" (CBJr)
Por Eduarda Iannuzzi
Aqui não é Flamengo, não é Vasco e muito menos, Botafogo. Aqui é Fluminense e tem que respeitar. Cansei de escutar e ler piadinhas menosprezando o meu tricolor; mas dessa vez, nem elas fazem mais efeito. A partir do momento que o Fluminense honra a vontade de fazer jus às três cores que traduzem tradição, nada mais justo que vangloriar de um jeito épico o merecimento de um jogo espetacular. Quem é admirador nato de um bom futebol, mesmo que não torça pelo Flu, com certeza bate palmas para a virada de hoje. Dia 16/11/11, vitória por 5x4 em cima de Grêmio, noite especial de Fred. Vocês, que não apreciam uma bela disputa, podem ficar aí se roendo por dentro, eu sei o quanto é duro não ser Fluminense. Além do mais, o fanatismo aqui fala mais alto. Ser tricolor não é para qualquer um. Agradeço ao Fluminense por me proporcionar momentos incríveis em que vou poder passar/contar para os meus filhos. Emoções como essas não é para qualquer apaixonado, é somente e simplesmente pra quem tem o verde, branco e grená pulsando nas veias!
Pessoas estão em todas as partes do planeta e em todos os momentos de sua vida. Ninguém vive sozinho, acredito. Mas há pessoas que permitimos a entrada em nosso mundo e acabam nos machucando. É a lei da vida! Ninguém vem com um manual, nós só vamos conhecer com o tempo, e às vezes, nem ele abre essa "porta" de descrição. Pensamos que as pessoas são legais até elas provarem o contrário e tudo se desfazer; pensamos que as pessoas são chatas até elas provarem o contrário e ficarem pra sempre ao nosso lado. Creio que todas as pessoas já esbarraram com todos os tipos de pessoas, das mais interessantes até as mais desprezíveis. Não entro em méritos aqui, porque ainda há muitas pessoas para conhecer. Apenas entro num momento de desabafo pra dizer que muita das pessoas que eu achei que conhecia, hoje, me arrependo ter permitido algum tipo de relação. A maioria das pessoas que hoje existem, jamais viverá para aproveitar o melhor, até porque, quando o orgulho e a safadeza falam mais alto, as alegrias atingem um nível pequeno demais para essas pessoas serem consideradas pessoas. É difícil conviver com essa "gente" estranha que esbarramos por aí afora, mas uma coisa é certa, nunca podemos deixar o caráter de lado, porque isso, a soberba não compra. Sinto nojo - acredito que seja o pior sentimento do mundo - de pessoas que deixam de ser realmente pessoas dignas de amor, aquele amor que se dá ao próximo. Constroem situações praticamente deploráveis quando vestem a máscara do bem-estar próprio. Deus me livre, ou melhor, continue me livrando dos males da vida e das pessoas infelizes.
Por Eduarda Iannuzzi
Uma ascensão que vem acontecendo rapidamente
A luta feminina por espaço no “mundo” esportivo não é atual. A história polêmica da participação das mulheres nos esportes é tão antiga quanto os Jogos Olímpicos da Grécia, onde só os homens competiam e as mulheres nem mesmo assistiam aos jogos. O grande problema é conseguir vencer essa batalha e deixar de lado a discriminação ainda existente nesse meio.
A partir do momento em que, Claudia Carceroni, a primeira ciclista do sexo feminino, participou dos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992, algumas mudanças repercutiram diretamente nos programas esportivos da telinha. As mulheres vieram para soltar o verbo; começaram a entender de basquete, rali, fórmula 1 e futebol. Aos poucos conseguiram mostrar suas habilidades que muitos não conheciam.
"... O que é uma mulher? Eu lhes asseguro, eu não sei. Não acredito que vocês saibam. Não acredito que alguém possa saber até que ela tenha se expressado em todas as artes e profissões abertas à habilidade humana".
Virginia Woolf
Diante disso, as mulheres nunca mais ficaram para trás, pelo contrário, cada vez mais estão se comportando como verdadeiras profissionais na área esportiva, principalmente no futebol: “Na verdade, eu decidi fazer Jornalismo pra trabalhar com esportes. É o que eu queria há cinco anos quando eu comecei a faculdade e é o que eu quero hoje”. Explica Thais Marques dos Santos, 23 anos, formada em Comunicação Social/Habilitação em Jornalismo, pela Universidade de Sorocaba, São Paulo.
Experiente cobrindo times do Rio no site do Nilson Cesar, ela diz ter sido bacana, mesmo que de longe, e ressalta que para ser jornalista esportiva é necessário largar o “clubismo”: “Aprendi a falar sobre Flamengo, Vasco e Botafogo e não só de Fluminense, e aprendi a ser imparcial também, que em minha opinião, é o que falta no jornalismo esportivo de hoje, em todos os veículos”.
Em geral, aquelas que estão à frente do jornalismo esportivo não deixam de fazer parte do imenso grupo de amantes e praticantes femininas de esportes. “As mulheres que trabalham no Jornalismo Esportivo estão mostrando que merecem estar onde estão. A área já não é tão masculina como antes, e sempre estão aparecendo novas mulheres fazendo grandes reportagens”, diz Thais. Apesar desse avanço, ela alerta: “O preconceito ainda existe, infelizmente, e eu ainda penso que vai perdurar por muito tempo, por isso as mulheres precisam provar muito coisa ainda, mas acredito que estamos no caminho certo.”
A Jornalista afirma que para “entrar na esportiva”, é preciso ter punho forte e muita determinação: “E um fato que me marcou muito foi na hora de entrevistar o Celso Roth, treinador do Vasco. Eu olhei pra ele e vi todos aqueles homens ao redor dele, perguntando, questionando e eu pensei em uma forma de chegar até ele porque eu precisava entrevistá-lo. Pra mim foi um desafio, porque eu era a única mulher no meio deles, e eu tive que chegar mesmo, empurrando um pouquinho daqui, até que conseguir falar com o Roth. Fiquei super aliviada.”
Para as mulheres, sempre foi difícil conquistar cargos em que os homens dominam. Porém, na atualidade, conseguir ultrapassar esses obstáculos está sendo uma tarefa árdua com resultados gratificantes. Caso deixem as “pressões” de lado, Thais ainda espera que elas possam chegar mais longe: “Algumas jornalistas são famosas, dão furos de reportagem, já garantiram seu espaço dentro do Jornalismo Esportivo, mas eu ainda gostaria de ver uma mulher sendo comentarista de futebol, por exemplo. Não somente apresentando um programa ou sendo repórter de campo.” Não há nada que as mulheres sejam proibidas de fazer, ainda mais quando é um prazer exercer o dom na profissão escolhida. A participação feminina no esporte e a credibilidade do jornalismo esportivo estão nas mãos delas.
Por Eduarda Iannuzzi
Esses acontecimentos que dão nó na sua cabeça e os pensamentos se complicam na sua realidade. Os sonhos querem reagir na certeza do "acredite", mas você vai contra o seu outro eu. Metade humana que possui um coração super empolgante que está pronto para qualquer "eu te amo"; outra metade que é safada, uma pedra fria que está pronta para qualquer mentira. Quantas confusões existem dentro de uma mulher que já viu tanta coisa, já passou por tantos "limites", porém, quer sempre viver mais, viver o novo. Essa sou eu, um dia ótima, outro dia no abismo. Quero saltar a tristeza, quero pular na felicidade, quero mergulhar no impossível e quero respirar aquela sensação de realização. Que difícil! Quanta coisa está por vir, eu sei... A única alternativa é ter força diante de tudo. Um dia eu tenho vontade, outro dia eu canso. Que loucura insaciável de esperar. Perco-me nas dúvidas e me acho numa resposta plausível, mas depois tudo se enrola e me vejo sem rumo novamente. Tensão, preocupação, alívio, renovação... E tudo isso vai girando numa velocidade tão brusca que penso estar numa montanha russa sem o botão de "desligar". Quero alguma coisa, alguém, sei lá... Que me mande para um parque fora de mim, onde eu possa compartilhar todas essas emoções e possa comprar fichas com a garantia de uma boa diversão. Mas sem palhaços, por favor...
Por Eduarda Iannuzzi
Parabéns ao grande clube do meu coração: Fluminense. São 109 anos (39.785 dias) comemorados com marcas de uma história singular. Fundado em 21 de julho de 1902, pioneiro do futebol no Rio de Janeiro, agradecemos ao "Flu" por carregar o "zão" desse grande esporte! Como já dizia a música: "Somos mais antigos que o Cristo!" Valeu, Oscar Cox! A importância desse gigante é algo imensurável. A sensação de tantos anos de glórias e vitórias mil não pode nunca ser demonstrada em meras palavras. É aquela sensação de derrotas amargas e vitórias ímpares, do caos à liderança, em que só esse clube é capaz de proporcionar. A torcida mais bonita do Mundo abraça o orgulho de torcer pelo clube mais amado do Brasil. Juntos, somos chamados de guerreiros e essa união transforma o nosso escudo cada vez mais tricolor! "A paz, a esperança e o vigor unido e forte pelo esporte, eu sou é tricolor". O sangue verde, branco e grená correndo em nossas veias é o que faz nosso enorme poder clubístico... É fascinante o modo em que o meu, o seu, o nosso coração acelera! A pulsação é vibrante!
Tenho que agradecer a minha família por me mostrar o caminho das três cores que traduzem tradição! Escolhi ser tricolor pelo resto da minha vida. "O Fluminense é a impessoalidade que eu mais amo nessa vida!" A cada momento que transpareço essa minha felicidade, observo que a melhor coisa que Deus me deu foi a honra de ser tricolor com muito prazer! Minha vida é direcionada ao compasso dessa paixão e o foco será esse até o fim. O Fluminense me domina sem chances de soltar... "Clube que me faz feliz, a sua raiz faz parte da minha vida!"
E mais uma vez, Feliz Aniversário ao meu amigo mais antigo!
Por Eduarda Iannuzzi
Fico aqui pensando, lamentando e tentando chegar a uma conclusão para descrever o motivo de estarmos eliminados. Reflito sobre várias coisas, chego a "n" probabilidades, mas no fundo eu não me conformo. Sabe por quê? Porque sou tricolor em toda terra! É muito ruim acabar com um sonho assim, digamos, "do nada". Um time que fez de tudo para chegar aonde chegou e fez de nada para seguir adiante. É um pesadelo? Cadê os guerreiros que estavam unidos, Fred? Em 90 minutos, aquela motivação entre time e torcida foram libertadas? (trocadilho).. Continuo sem acreditar! É como se passasse o filme da Libertadores 2008 novamente, mas de uma maneira mais rigorosa, porque fomos eliminados antes, sem jogar nada. Depois que tomamos o primeiro gol, estava sentindo algo muito pesado dentro de mim, queria confiar na classificação, porém, não confiava na raça dos jogadores, até porque, não tiveram. Eu lutava contra mim mesma. Parte de mim apoiava, e a outra parte ficava sem ação. É inadimissível uma história acabar desse jeito, ainda mais para o Fluminense. João de Deus nos abençoou sim. A falta de ajuda foi de todos os pseudo-guerreiros que entraram em campo ontem. Não adianta "passar a mão" em uns e outros, todos tiveram culpa. A mesma culpa da classificação contra o Argentinos Jrs! Não desabafo porque os odeio, ou então, porque odeio o Fluminense. Mas sim, porque estou extremamente decepcionada com o que presenciei ontem, depois de tudo que já conseguimos superar. Parabenizo pelas vitórias heróicas e critico quando faz por merecer derrotas amargas. O Fluminense procurou o que aconteceu. O desgosto não é por um todo, é por um quase-todo visto ontem. Apesar dos pesares, continuo amando o FFC da mesma forma. Castigaram o meu coração, mas o amor sempre fala mais alto. Fica aqui a minha súplica por um Fluminense constante quando for preciso, sem deslizes inimagináveis. A torcida tricolor não merece essas surpresas.
Não darei adeus aos momentos épicos, muito menos, deixarei que as mágoas permaneçam. E que venha o Brasileirão! O futebol continua...