quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Gustavo Afonso



Que história misteriosa! O amor é um sentimento sublime. Se eu tentasse descrever todos os detalhes em que me envolvi com você, meu amor, eu poderia ficar aqui falando e falando e falando que nunca iria chegar ao ponto do tamanho da felicidade que eu tenho por dizer que você é meu namorado, o meu par. Passamos muito tempo juntos, obtivemos experiência únicas, porém, por ironia do destino, nossas vidas passaram a seguir dois caminhos totalmente distintos. Um "troço meio quebrado", digo isso porque foi uma situação complicada. Mesmo assim, nunca deixamos de ser um só coração e provamos para nós que a distância só serviu para nos amarmos mais e nos querermos mais! Agradeço a Deus por ter dado um "tempo", porque foi nele que vimos nossos erros e qualidades principais, e hoje, te digo com toda sinceridade, te amo melhor que antes. O passado serve para que, olhando nos olhos, possamos enxergar o quanto esse sentimento é forte e especial. Não há como negar que você me completa por inteiro! Antes eu não conseguia perceber que as brigas não valem a pena quando se pode amar mais e mais, a cada dia. No tempo em que vivemos, onde tudo é banalizado, acredito na força da nossa união e desejo te ter para sempre ao meu lado, por toda a minha vida. Num ciclo de felicidade que eu estou passando, você chegou (novamente) para proporcionar um brilho especial. Então vamos começar do zero, lembrando apenas das situações boas que já vivemos e se entregando para as ótimas que virão.

Beijos da sua namorada babona,

Eduarda Iannuzzi

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Ser amigo


Você sabe o verdadeiro significado da amizade? Ou, simplesmente, diz que o "outro" é amigo da "boca pra fora"? As pessoas unificam esse sentimento como se fosse garantir o sustento, a validade e o preenchimento que imaginam e que esperam construir de uma hora para outra. Para ser amigo não basta estar presente em todos os momentos, e sim, compartilhar todos os momentos, transmitindo assim, a confiança de uma soma de alegrias e uma divisão de tristezas. Amizade verdadeira só é conquistada com o tempo, no qual, desfrutamos de situações onde temos a certeza de que não estamos sozinhos na vida. Por isso, ame quem se importa com você, mesmo que seja em pequenas demonstrações de carinho, porque mesmo sendo simples, na maioria das vezes, são sinceras. É através delas que descobrimos o real valor da expressão "de coração". A constância, nesses casos, não é obrigatória, porque muitas das pessoas que possuem a consciência da verdadeira definição de ser amigo, não precisa declarar amor a todo o momento, e sim, apenas acrescentar sempre esse amor a cada gesto proporcionado. Palavras, o tempo leva; atitudes, o tempo concretiza. SER AMIGO com letras maiúsculas, isso é o mais importante!


"Quem é de verdade sabe quem é de mentira!" (CBJr)


Por Eduarda Iannuzzi

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Parabéns, Fluminense!


Aqui não é Flamengo, não é Vasco e muito menos, Botafogo. Aqui é Fluminense e tem que respeitar. Cansei de escutar e ler piadinhas menosprezando o meu tricolor; mas dessa vez, nem elas fazem mais efeito. A partir do momento que o Fluminense honra a vontade de fazer jus às três cores que traduzem tradição, nada mais justo que vangloriar de um jeito épico o merecimento de um jogo espetacular. Quem é admirador nato de um bom futebol, mesmo que não torça pelo Flu, com certeza bate palmas para a virada de hoje. Dia 16/11/11, vitória por 5x4 em cima de Grêmio, noite especial de Fred. Vocês, que não apreciam uma bela disputa, podem ficar aí se roendo por dentro, eu sei o quanto é duro não ser Fluminense. Além do mais, o fanatismo aqui fala mais alto. Ser tricolor não é para qualquer um. Agradeço ao Fluminense por me proporcionar momentos incríveis em que vou poder passar/contar para os meus filhos. Emoções como essas não é para qualquer apaixonado, é somente e simplesmente pra quem tem o verde, branco e grená pulsando nas veias!



Ah.. Que se exploda o Santos 4 x 5 Flamengo!

Por Eduarda Iannuzzi

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Amor ao próximo distante


O tempo me fez construir sonhos e viver experiências longe de suas mãos, longe daquele seu amor, longe da nossa história. O tempo soube me distanciar de você e ao mesmo tempo, te guardar dentro de mim. Não sei até quando vou lembrar de você no meu coração, mesmo por tudo que me fez sofrer. Diante de todos os detalhes que passei depois de tudo que nos deixou separados, ainda sinto sua presença aqui dentro de mim. Não sei se é você, ou se é a segurança do que tive com você. Tantos planos, tantos jeitos.. Únicos. Resta uma dúvida dentro dos meus pensamentos se, por acaso, vamos nos esbarrar algum dia. Acredito que alguma felicidade sempre ficará marcada. O certo é seguirmos os nossos caminhos, não era a minha vez e não era a sua hora. Um dia a gente vai poder compartilhar, mesmo que de outro modo, tudo que passamos juntos e tudo o que não passamos juntos por medo de não sermos para sempre. Só sei que hoje é o meu momento de estar tranquila e trazer a paz para dentro do meu ser. A sorte de um tempo renovado é o que me faz realizar a chance de, finalmente, abraçar o mundo. Vou calçar a esperança de que o conto de fadas ainda possa existir.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A voz que não se cala: Eu sou é tricolor


O Fluminense une as pessoas como se fosse um coração transbordando um sentimento único. Compartilha alegrias das mais diferentes maneiras. Gols, lances, craques, e jogadas memoráveis. Do caos à vitória em segundos, em momentos eternos. Retumbante de glórias. Cresci acreditando e vou morrer apoiando. O Flu não é um time de futebol qualquer, é uma impessoalidade tão gradiosa quanto o carinho da maravilhosa torcida tricolor. Levamos em nosso peito o escudo mais amado, mais aclamado e mais singular. Temos um orgulho imenso de viver e presenciar todos os jogos épicos e resultados inimagináveis. Esse é o FFC. Surpreendente! Essa transmissão indefinida e prazerosa que muda o nosso humor, difere nosso dia e nos emociona cada vez que damos graças a Deus por sermos tricolores. A certeza é que jamais, por nada, irei te substituir e te abandonar. As cores mais lindas do mundo irão mais uma vez conquistar o Brasil. Rumo ao tetra!

Com todo a minha gratidão por me fazer mais feliz: Meu tricolor, amo você.

Por Eduarda Iannuzzi

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Bem-estar particular


Sensação de felicidade. Sensação de liberdade. Sensação de que tudo está caminhando para o lugar certo. Tudo se encaixando. Alegria compartilhada e amor próprio. Antes o que era tudo sombrio, hoje clareia de um jeito tão especial, tão esperado, tão sincero. Não via saída, hoje vejo a entrada de um novo jeito, um novo gesto, uma nova garantia. Estou me achando aos nvés de me procurar. A vida bagunça, mas arruma. Estou completa comigo, felizmente. Do abstrato ao concreto, finalmente. O que era amargo me tornou doce. Acontece assim, de repente, simplesmente e através de um detalhe particular.


Por Eduarda Iannuzzi

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Pessoas


Pessoas estão em todas as partes do planeta e em todos os momentos de sua vida. Ninguém vive sozinho, acredito. Mas há pessoas que permitimos a entrada em nosso mundo e acabam nos machucando. É a lei da vida! Ninguém vem com um manual, nós só vamos conhecer com o tempo, e às vezes, nem ele abre essa "porta" de descrição. Pensamos que as pessoas são legais até elas provarem o contrário e tudo se desfazer; pensamos que as pessoas são chatas até elas provarem o contrário e ficarem pra sempre ao nosso lado. Creio que todas as pessoas já esbarraram com todos os tipos de pessoas, das mais interessantes até as mais desprezíveis. Não entro em méritos aqui, porque ainda há muitas pessoas para conhecer. Apenas entro num momento de desabafo pra dizer que muita das pessoas que eu achei que conhecia, hoje, me arrependo ter permitido algum tipo de relação. A maioria das pessoas que hoje existem, jamais viverá para aproveitar o melhor, até porque, quando o orgulho e a safadeza falam mais alto, as alegrias atingem um nível pequeno demais para essas pessoas serem consideradas pessoas. É difícil conviver com essa "gente" estranha que esbarramos por aí afora, mas uma coisa é certa, nunca podemos deixar o caráter de lado, porque isso, a soberba não compra. Sinto nojo - acredito que seja o pior sentimento do mundo - de pessoas que deixam de ser realmente pessoas dignas de amor, aquele amor que se dá ao próximo. Constroem situações praticamente deploráveis quando vestem a máscara do bem-estar próprio. Deus me livre, ou melhor, continue me livrando dos males da vida e das pessoas infelizes.


Por Eduarda Iannuzzi

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Determinação


Momentos, ai os momentos.. Passageiros ou lentos, que complicação. Vivo ao lado da minha fiel companheira, a consciência de quem nunca espera, mas vejo que sou ansiosa quando o assunto é instante. As pessoas complicam e os momentos confundem, eu não consigo entender como sobrevivo entre os tempos. O passado me faz pensar, o presente me prende e o futuro me assusta. Tenho certeza e tenho dúvida, não dá pra saber ao certo, só sei que eu vou indo. No meio de tanta situação estranha, deixo minhas atitudes falarem por mim, e algumas vezes não entendo as dos outros. Acredito na força e na ousadia, mas prefiro manter meus pés nos chão, mesmo que seja só em palavras, né? Menina-mulher, posso me considerar assim, eu tenho a inocência de uma criança perdida, e aquela maturidade que a vida oferece a cada ano que passa. Queria muito a facilidade do meu mundo ser igual o da Disney e que os meus sonhos se realizassem. Quando eu digo que "conto de fadas" é o que eu preciso, a realidade teima em me provar o contrário. E daí? Não tem jeito mesmo. A gente tem que crescer, sempre, de todas as formas e todos os jeitos. Cobram uma vez, cobram duas vezes, cobram até sufocar. Eu aguento até o limite do incerto, que coisa, não? Ainda não cheguei a uma conclusão sobre o que eu desejo e o que desejam para mim. Só não quero quebrar a cara mais do que ser feliz. A determinação é essa: FELICIDADE em primeiro plano.

Por Eduarda Iannuzzi

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Jornalismo esportivo de saias


Uma ascensão que vem acontecendo rapidamente

A luta feminina por espaço no “mundo” esportivo não é atual. A história polêmica da participação das mulheres nos esportes é tão antiga quanto os Jogos Olímpicos da Grécia, onde só os homens competiam e as mulheres nem mesmo assistiam aos jogos. O grande problema é conseguir vencer essa batalha e deixar de lado a discriminação ainda existente nesse meio.

A partir do momento em que, Claudia Carceroni, a primeira ciclista do sexo feminino, participou dos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992, algumas mudanças repercutiram diretamente nos programas esportivos da telinha. As mulheres vieram para soltar o verbo; começaram a entender de basquete, rali, fórmula 1 e futebol. Aos poucos conseguiram mostrar suas habilidades que muitos não conheciam.

"... O que é uma mulher? Eu lhes asseguro, eu não sei. Não acredito que vocês saibam. Não acredito que alguém possa saber até que ela tenha se expressado em todas as artes e profissões abertas à habilidade humana".
Virginia Woolf

Diante disso, as mulheres nunca mais ficaram para trás, pelo contrário, cada vez mais estão se comportando como verdadeiras profissionais na área esportiva, principalmente no futebol: “Na verdade, eu decidi fazer Jornalismo pra trabalhar com esportes. É o que eu queria há cinco anos quando eu comecei a faculdade e é o que eu quero hoje”. Explica Thais Marques dos Santos, 23 anos, formada em Comunicação Social/Habilitação em Jornalismo, pela Universidade de Sorocaba, São Paulo.

Experiente cobrindo times do Rio no site do Nilson Cesar, ela diz ter sido bacana, mesmo que de longe, e ressalta que para ser jornalista esportiva é necessário largar o “clubismo”: “Aprendi a falar sobre Flamengo, Vasco e Botafogo e não só de Fluminense, e aprendi a ser imparcial também, que em minha opinião, é o que falta no jornalismo esportivo de hoje, em todos os veículos”.

Em geral, aquelas que estão à frente do jornalismo esportivo não deixam de fazer parte do imenso grupo de amantes e praticantes femininas de esportes. “As mulheres que trabalham no Jornalismo Esportivo estão mostrando que merecem estar onde estão. A área já não é tão masculina como antes, e sempre estão aparecendo novas mulheres fazendo grandes reportagens”, diz Thais. Apesar desse avanço, ela alerta: “O preconceito ainda existe, infelizmente, e eu ainda penso que vai perdurar por muito tempo, por isso as mulheres precisam provar muito coisa ainda, mas acredito que estamos no caminho certo.”

A Jornalista afirma que para “entrar na esportiva”, é preciso ter punho forte e muita determinação: “E um fato que me marcou muito foi na hora de entrevistar o Celso Roth, treinador do Vasco. Eu olhei pra ele e vi todos aqueles homens ao redor dele, perguntando, questionando e eu pensei em uma forma de chegar até ele porque eu precisava entrevistá-lo. Pra mim foi um desafio, porque eu era a única mulher no meio deles, e eu tive que chegar mesmo, empurrando um pouquinho daqui, até que conseguir falar com o Roth. Fiquei super aliviada.”

Para as mulheres, sempre foi difícil conquistar cargos em que os homens dominam. Porém, na atualidade, conseguir ultrapassar esses obstáculos está sendo uma tarefa árdua com resultados gratificantes. Caso deixem as “pressões” de lado, Thais ainda espera que elas possam chegar mais longe: “Algumas jornalistas são famosas, dão furos de reportagem, já garantiram seu espaço dentro do Jornalismo Esportivo, mas eu ainda gostaria de ver uma mulher sendo comentarista de futebol, por exemplo. Não somente apresentando um programa ou sendo repórter de campo.” Não há nada que as mulheres sejam proibidas de fazer, ainda mais quando é um prazer exercer o dom na profissão escolhida. A participação feminina no esporte e a credibilidade do jornalismo esportivo estão nas mãos delas.


Por Eduarda Iannuzzi

domingo, 4 de setembro de 2011

Expressão de vida


Esses acontecimentos que dão nó na sua cabeça e os pensamentos se complicam na sua realidade. Os sonhos querem reagir na certeza do "acredite", mas você vai contra o seu outro eu. Metade humana que possui um coração super empolgante que está pronto para qualquer "eu te amo"; outra metade que é safada, uma pedra fria que está pronta para qualquer mentira. Quantas confusões existem dentro de uma mulher que já viu tanta coisa, já passou por tantos "limites", porém, quer sempre viver mais, viver o novo. Essa sou eu, um dia ótima, outro dia no abismo. Quero saltar a tristeza, quero pular na felicidade, quero mergulhar no impossível e quero respirar aquela sensação de realização. Que difícil! Quanta coisa está por vir, eu sei... A única alternativa é ter força diante de tudo. Um dia eu tenho vontade, outro dia eu canso. Que loucura insaciável de esperar. Perco-me nas dúvidas e me acho numa resposta plausível, mas depois tudo se enrola e me vejo sem rumo novamente. Tensão, preocupação, alívio, renovação... E tudo isso vai girando numa velocidade tão brusca que penso estar numa montanha russa sem o botão de "desligar". Quero alguma coisa, alguém, sei lá... Que me mande para um parque fora de mim, onde eu possa compartilhar todas essas emoções e possa comprar fichas com a garantia de uma boa diversão. Mas sem palhaços, por favor...


Por Eduarda Iannuzzi

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A inconstante maneira de ser


Perco-me na minha inconstância. Sou alegre, mas há momentos em que sou triste, poucos e rápidos, mas acontece. Em frações de segundos eu me desdobro, me viro do avesso e crio outra personalidade. Será? Não quero chamar de personalidade e sim, um novo eu, fica menos dramático, digamos assim. Mudo de humor de uma hora para outra como se o mundo fosse acabar "ontem". Depois, da mesma forma que a depressão me amarra, vem aquela sensação de que sou a mulher mais feliz do mundo. Quem entende? Ah, são coisas de mulher.. Sei que todas sofrem desse "mal". Quero matar em um dia, quero amar em outro e depois eu quero morrer de amor pela eternidade. Dá para entender? Não. Respondo com convicção porque nem eu mesma me entendo, e garanto, nenhuma de nós. Mesmo assim, exigimos que os homens nos entendam.. SIM! Nós temos os nossos dilemas e não teria graça se fosse diferente. Dos homens aos drink's, do amor ao desamor.. E por aí vai. A vida é feita de conversas entre amigas para que possamos compartilhar a mesma decepção, a mesma mágoa, a mesma alegria e a mesma diversão. Tudo isso com o mesmo objetivo: O de ser feliz.

Não me venha com "happy endings" porque de sapo já basta o príncipe.


Por Eduarda Iannuzzi

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Para sempre apaixonada


Quando achamos a certeza na vida, ela começa a sofrer mudanças fora do nosso alcance. Nós tentamos conviver e compartilhar momentos, atitudes, palavras e sentimentos de forma que cada detalhe consiga unir todos os sentidos do verbo superar. Os males estão aí para que possamos jogar contra eles, mas quem disse que sabemos a fórmula do combate? Na maioria das vezes não sabemos como acolher o "game over" para situações desesperadoras. A certeza que temos é que devemos lutar apesar das consequências. Não há regras para mover nossos caminhos e para chegarmos ao auge da felicidade, apenas existe o tempo como nosso melhor amigo. Antes eu me queixava de como a minha vida era tão inconstante, hoje eu contesto o motivo pelo qual ela é inconstante. As emoções e o amor parecem que deram um nó mais que amarrado. A tristeza teima em me achar, mas o diferencial é que eu não faço questão de procurá-la. Entre os deslizes dos acontecimentos, há o encanto das esperanças. Não preciso me acorrentar em meras palavras de conforto, porque minha mente está aprendendo a cada passo de minhas experiências. Quando penso que já sei todo o meu futuro, o presente me surpreende e o passado retorna a todo vapor. Dói? Sim, sufoca, mas passa. Nem sempre os amores, mas, quase sempre, as mágoas. Independente das angústias, o amor estará sempre sorrindo para mim. Amar não é uma tarefa fácil, viu? Mas posso afirmar que sou uma amante daquelas que sofrem até o limite dos limites. Afinal, existe sentimento mais apaixonante?


Por Eduarda Iannuzzi

quinta-feira, 21 de julho de 2011

CENTO E NOVE ANOS!


Parabéns ao grande clube do meu coração: Fluminense. São 109 anos (39.785 dias) comemorados com marcas de uma história singular. Fundado em 21 de julho de 1902, pioneiro do futebol no Rio de Janeiro, agradecemos ao "Flu" por carregar o "zão" desse grande esporte! Como já dizia a música: "Somos mais antigos que o Cristo!" Valeu, Oscar Cox! A importância desse gigante é algo imensurável. A sensação de tantos anos de glórias e vitórias mil não pode nunca ser demonstrada em meras palavras. É aquela sensação de derrotas amargas e vitórias ímpares, do caos à liderança, em que só esse clube é capaz de proporcionar. A torcida mais bonita do Mundo abraça o orgulho de torcer pelo clube mais amado do Brasil. Juntos, somos chamados de guerreiros e essa união transforma o nosso escudo cada vez mais tricolor! "A paz, a esperança e o vigor unido e forte pelo esporte, eu sou é tricolor". O sangue verde, branco e grená correndo em nossas veias é o que faz nosso enorme poder clubístico... É fascinante o modo em que o meu, o seu, o nosso coração acelera! A pulsação é vibrante!

Tenho que agradecer a minha família por me mostrar o caminho das três cores que traduzem tradição! Escolhi ser tricolor pelo resto da minha vida. "O Fluminense é a impessoalidade que eu mais amo nessa vida!" A cada momento que transpareço essa minha felicidade, observo que a melhor coisa que Deus me deu foi a honra de ser tricolor com muito prazer! Minha vida é direcionada ao compasso dessa paixão e o foco será esse até o fim. O Fluminense me domina sem chances de soltar... "Clube que me faz feliz, a sua raiz faz parte da minha vida!"

E mais uma vez, Feliz Aniversário ao meu amigo mais antigo!


Por Eduarda Iannuzzi






domingo, 3 de julho de 2011

É o argentino mais amado do Brasil!


Já caiu a ficha? Talvez nunca cairá...



Quem não conhece esse baixinho chamado Conca? Quem nunca parou para ver seus lances, dribles e jogadas magníficas? Quem nunca quis tirar uma foto com ele? Quem nunca quis tê-lo no time? Ele ficou marcado e assim permanecerá pra sempre. Esteve em todos os momentos importantes, desde os mais tranquilos aos mais tensos, e o Fluminense só tem a agradecer por tudo que ele fez. Quando a torcida tricolor precisava (e até quando não precisava), o maestro aparecia! (2008, 2009, 2010...) Esse argentino fez história, não só no Fluminense, como no Brasil inteiro. Quem não ficará com saudades de gritar e cantar "OLÊ OLÊ OLÊ OLA.. CONCA, CONCA"? Não importa o que acontecer (ou já aconteceu, né?), a torcida tricolor sempre será apaixonada por esse jogador que iluminava nossos corações e nos dava esperanças para lutar. Querendo ou não, ele era MEIO time. Um jogador que teve mais altos do que baixos, um jogador que mesmo não dando o seu melhor, nunca deixou o time de lado. Insubstitível é o adjetivo que mais se encaixa nesse momento.

É muito ruim darmos um "Até breve", assim, obrigados. Porém, digo em nome de cada tricolor: Desejamos ao pequenino tudo de bom que a vida possa lhe oferecer, por que ele merece. Se esse foi o caminho traçado, que seja com o objetivo de TOTAL felicidade.

Eu sei que o dinheiro não se compara ao nosso amor, e tenho certeza que o Conca também sabe.. Por isso, acredito que um dia ele voltará para nos abraçar de novo!


"VAI JOGAR BEM ASSIM LÁ NA CHINA"


Gracias Conca.. Nunca te olvidaremos! Fue el mejor del equipo!



Por Eduarda Iannuzzi

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Seres humanos







É muito fácil enxergar o outro como o vilão, né? Ninguém faz nada, ninguém erra, todo mundo é perfeito quando é para deixar o orgulho de lado e cair na real. Pois é. É assim mesmo, é difícil. Só que é bem melhor quando reconhecemos nossas falhas e tentamos deixar tudo bem, a vida fica mais clara e saudável. Precisamos parar para refletir sobre nossas atitudes e nos colocarmos no lugar do próximo. Tá, ninguém sabe como é realmente o mundo do outro, mas todos nós vivemos num mundo maior onde a gratidão e o respeito tem que vir em primeiro lugar. Hoje em dia, vejo que cada vez mais, isso não está acontecendo, preferem deixar que coisas inúteis interfiram nas relações pessoais e fazem dessas situações simples, atos complexos que acabam mudando toda uma história. Nem sempre as coisas são como nós pensamos, e por isso, não devemos tirar conclusões precipitadas, senão, acabamos na briga e na injustiça para/com o próximo. Temos que abrir a mente e sair do nosso eu, entrar no eu do outro e garantir que dali podem sair sentimentos bons, e que estamos, quase sempre, equivocados quando agimos de forma egoísta. O problema é que as pessoas são inseguras. O medo do outro não corresponder é mais forte que a vontade de não deixar que as coisas terminem. Veja só, eu mesmo ando passando por isso, uma decepção atrás da outra, e o pior, não por culpa minha. Eu tento alcançar a paz, mas parece que as pessoas não fazem questão dela. Preferem usar uma verdade fictícia a favor delas para atacar o próximo. O argumento é: Infantilidade e maluquice, mas sempre do OUTRO. Queria poder imaginar que a justiça tarda, mas não falha. Um dia eu já acreditei nisso. Mas e agora? Diante de tanta falsidade, quem é verdadeiro? Nós deduzimos por conta dos fatos e a injustiça é cada vez maior, assim conseguindo ultrapassar o limite de qualquer tipo de entendimento. Afirmo que é muito doloroso saber que essas coisas não só acontecem, como estão evoluindo a cada dia que passa. Se preocupar e se importar são verbos que já saíram do vocabulário da maioria do seres humanos. Pessoas como eu, erram, mas sabem que sempre erram com a intenção de acertar, e por isso, sofrem. Outras estão por aí julgando e botando a culpa na conta do histórico do outro, que na verdade, é o próprio histórico. Não vejo solução para quem não tem a capacidade de viver, e só pensa em existir. Alegria mesmo é só superficialidade, porque essas pessoas que se acham certas possuem uma tristeza profunda que impede a própria aceitação pessoal. Não posso deixar de citar a inveja (meio clichê), mas para ela, não precisa de explicação, literalmente.






Então, tem jeito? Já que não encontrei nenhum ainda, melhor eu seguir em frente, ignorando o que não me faz falta e continuar procurando, quem sabe um dia eu consiga decifrar esse enigma...








Por Eduarda Iannuzzi

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O desastre sem guerreiros


Fico aqui pensando, lamentando e tentando chegar a uma conclusão para descrever o motivo de estarmos eliminados. Reflito sobre várias coisas, chego a "n" probabilidades, mas no fundo eu não me conformo. Sabe por quê? Porque sou tricolor em toda terra! É muito ruim acabar com um sonho assim, digamos, "do nada". Um time que fez de tudo para chegar aonde chegou e fez de nada para seguir adiante. É um pesadelo? Cadê os guerreiros que estavam unidos, Fred? Em 90 minutos, aquela motivação entre time e torcida foram libertadas? (trocadilho).. Continuo sem acreditar! É como se passasse o filme da Libertadores 2008 novamente, mas de uma maneira mais rigorosa, porque fomos eliminados antes, sem jogar nada. Depois que tomamos o primeiro gol, estava sentindo algo muito pesado dentro de mim, queria confiar na classificação, porém, não confiava na raça dos jogadores, até porque, não tiveram. Eu lutava contra mim mesma. Parte de mim apoiava, e a outra parte ficava sem ação. É inadimissível uma história acabar desse jeito, ainda mais para o Fluminense. João de Deus nos abençoou sim. A falta de ajuda foi de todos os pseudo-guerreiros que entraram em campo ontem. Não adianta "passar a mão" em uns e outros, todos tiveram culpa. A mesma culpa da classificação contra o Argentinos Jrs! Não desabafo porque os odeio, ou então, porque odeio o Fluminense. Mas sim, porque estou extremamente decepcionada com o que presenciei ontem, depois de tudo que já conseguimos superar. Parabenizo pelas vitórias heróicas e critico quando faz por merecer derrotas amargas. O Fluminense procurou o que aconteceu. O desgosto não é por um todo, é por um quase-todo visto ontem. Apesar dos pesares, continuo amando o FFC da mesma forma. Castigaram o meu coração, mas o amor sempre fala mais alto. Fica aqui a minha súplica por um Fluminense constante quando for preciso, sem deslizes inimagináveis. A torcida tricolor não merece essas surpresas.


Não darei adeus aos momentos épicos, muito menos, deixarei que as mágoas permaneçam. E que venha o Brasileirão! O futebol continua...

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Imortal



ARGENTINA? ARGENTINOS? PRAZER, FFC!


Mais um capítulo de uma virada e um jogo épicos? Está virando rotina! Quem poderia imaginar que o Fluminense conseguiria a classificação? Todos nós tricolores, é claro. Sabemos que o IMPOSSÍVEL e o IMPROVÁVEL não entra em nosso dicionário. Coitada da matemática mais uma vez, números não combinam com um clube tão mágico. O tricolor não é bom em matemática! Nem os tricolores. Não precisamos provar por A+B, os fatos já comprovam qualquer questionamento, nós somos EXCESSÃO. Não queiram comparar meros times de futebol com nosso time de guerreiros, nada se iguala a nossa força, garra e superação. Em campo sempre predomina a nossa honra. Brigas internas, mudança de ténico e Emerson são tão pequenos que nem conseguiram nos atrapalhar. Poderia ser tudo mais fácil, mais leve e ter menos cobrança, mas se fosse assim, não teria graça. Todos sabem, com o Fluminense tem que ser cardíaco, ser sofrido e ser único. Cada etapa entra para história com sucesso! A emoção que cada minuto proporciona é algo sem descrição. Não há limites para a nossa alegria. É como um sonho que não queremos acordar nunca. É uma mistura do real com o surreal, que as vezes nos perguntamos, como pode isso? Não precisamos entender, porque é para ser sentido. Para o futebol, existem momentos terrenos, para o Fluminense existem momentos terrenos abençoados por João de Deus. "Guerras" expostas e objetivos alcançados. Todos os raios podem cair no mesmo lugar! Será que além de desafiarmos a matemática, desafiamos a física? Só sei que a química entre jogadores e torcida fica cada vez mais garantida. Alguém ainda duvida que somos encantadores?






Saudações Tricolores!









Por Eduarda Iannuzzi



sexta-feira, 8 de abril de 2011

A carta insana do psicopata



Por Eduarda Iannuzzi


Em relação ao acontecimento desta quinta-feira (07/04), na escola de Realengo - Rio de Janeiro, estou solidária às vítimas e suas famílias. A dor é imensurável, imagino. A parte que mais me chocou foi a carta grotesca e totalmente sem noção. Não acredito que esse homem (Wellington) tenha sido um “lesado”, pois premeditou o assassinato de forma coerente, sem que ninguém desconfiasse. Porém, em sua carta, expressou total distúrbio em relação aos valores da vida. Não se sabe os motivos que ele tinha. Há relatos de que o bullying foi a causa para tanta barbaridade, mas nada concreto. O fato é que nenhum motivo justifica tamanha atrocidade. O passado de Wellington não tem ligação com o presente e não tem porque ter acontecido uma ação tão estúpida quanto essa. É totalmente inadmissível.

Na carta há expressões como “impuros não podem me tocar” ou então “nenhum fornicador ou adúltero poderá ter contato direto comigo”. Como uma pessoa tão má pode julgar os outros como impuros? Qual o significado de adúltero na cabeça desse marginal? E o pior, ainda pede para que Deus o perdoe. Então ele tinha a consciência do que iria fazer? Deixou bem claro. Existem lapsos de loucura, mas não é aquela loucura de não saber a gravidade da situação. Ele sabia tudo do antes, do meio e do fim. Só tem uma explicação: ele era psicopata. Essa doença é caracterizada por um desvio de caráter, ausência de sentimentos genuínos, frieza e insensibilidade aos sentimentos alheios. Por isso a manipulação do ocorrido foi feita com tanta falta de remorso. Essas disfunções cerebrais são consequências de um homem que não tinha amigos, era sozinho na vida, e sua compaixão só existia para/com os animais em que ele cita na carta: “os animais são seres muito desprezados e precisam muito mais de proteção e carinho do que os seres humanos que possuem a vantagem de poder se comunicar”, e ainda pede para que as pessoas tenham bom senso de ajudá-lo ao que se refere à utilização da sua casa como abrigo para eles.

A conclusão que chego ao ler essa carta é que os interesses em matar as crianças contradizem ao que ele pensava em relação à vida. Como tirar vidas de pessoas e querer proteger a vida de animais? Uma pessoa dessas não merece o perdão, tampouco ser defendida. Quantas almas estão em apuros por causa de um ato tão displicente? Quantas tristezas nos corações de parentes e de próximos que presenciaram os momentos? Um tiro na cabeça foi pouco para a sua morte, ele teria que sofrer muito mais nas mãos das pessoas inocentes, essas que tiveram perdas danosas e que possuem a sede de justiça. Lamento toda vez que penso sobre esse assunto. O que fica são os traumas eternos nas lembranças de todos e na história do Brasil.

domingo, 13 de março de 2011

Desfecho: Muricy


Eis que surge a chance do Muricy ser técnico do Fluminense. Que maravilha! Um técnico com a bagagem que tem, porque não ficar feliz? A contentação da sua chegada ao clube foi ovacionada por toda torcida tricolor. Um time com jogadores bons, um time entrosado e então, um técnico à altura. União perfeita! Depois disso, veio a proposta da Seleção Brasileira. Nossa, que desespero. Uma longa caminhada e 'novela' para o Muricy levar na marra todas as especulações e ficar, enfim, no Fluminense. Grana? Provavelmente. Mas deixando isso de lado.. Conquistamos o Brasil, como muitas vezes foi conquistado pelo Muricy. Tivemos erros decorrentes no campeonato inteiro, admito, mas fomos os melhores em campo e , principalmente, na arquibancada. Os desfalques e os erros de passe, os jogos 'mal' jogados e até os desvaneios internos.. Nada foi capaz de parar o FFC. Vibramos ao final do jogo contra o Guarani. Jogo sufocante, digno daquele grito engasgado.. Depois de tantos 'quases' passados na nossa história. Vide Libertadores e Sulamericana. Nosso sentimento foi ao auge e nossos agradecimentos foram emocionados. Obrigado(a), Muricy! Título merecido pelo conjunto. Grande momento! Assim, o ano acabou.. E começou. Carioca e Libertadores. O time embalado com a força e alegria de um momento marcante. Porém, tudo não passou de uma realidade repentina. O sonho foi, aos poucos, sumindo, e a dificuldade aparecendo. Vamos pular as partes que não foram significativas. Focando para as decisões, né? Muricy foi mostrando o seu desgosto, mas boa parte da torcida ainda acreditava, tinha esperanças, afinal, torcida de guerreiros. E foi indo, indo, indo.. E acabou "fondo". Imprensa atacando.. Puft! Ilusão à vista. Torcida iludida. Um técnico sem motivação, um time mal armado. Escalação patética e jogos sonolentos. Tão grave que acabou na demissão esperada de Muricy. Como se não bastasse somente a sua saída.. Ele foi capaz de sair de forma grotesca. Nos deixando numa situação, realmente, de crise. À beira do caos e sem uma explicação. A torcida que antes respeitava seu currículo e admirava seu trabalho. Hoje, xinga. Atitude incoerente vinda de um homem com caráter? Pois é, quem acreditava no profissionalismo do Muricy, acabou com um "tchau" muito ignorante e covarde. Será mesmo que ele é tudo isso que achamos? Ou só comanda time bom. E então, quando a situação está "preta", ele se omite e vai pra outro time bom? Está aí o ponto! É o ciclo. Assim é fácil ser técnico.. Através do dinheiro, o mundo do futebol é movido, simples. O problema é que não deveria ser do jeito que foi. O que antes ganhava gratidão, hoje ganha o desprezo. Ao mesmo tempo que nos deu alegrias, a tristeza permanece depois de todos os pesares. Que descuido, Muricy! Só que ele se esqueceu de uma coisa, o Fluminense é maior que ele. E nada é forte o bastante para nos derrubar! Que venha outro técnico, mas que respeite o nosso Fluminense e a TORCIDA MAIS BONITA DO MUNDO. Afinal.. "Na vida, tudo passa, só o Fluminense não passará jamais!"

Por Eduarda Iannuzzi

sábado, 12 de março de 2011

Rótulo


Conforme a vida vai passando, os acontecimentos vão rolando e os momentos vão acontecendo, percebemos que as pessoas mudam, o clima muda, as situações mudam, os sentimentos mudam. Tudo se transforma. Seja pra bom ou pra ruim. Creio que a facilidade do ser humando decrescer é maior do que não se importar com a vida alheia. Ignoram qualquer tipo de lembrança e "partem pra dentro" - pra viver a vida do outro. Alguns chamam de inveja, outros descrevem como "querer ser o que o outro é", e até existe aquela palavra "incapacidade" como definição. Pois é, junta com uma tal infelicidade e aí já viu, né? Frases pejorativas são aclamadas e defeitos são ressaltados. Mas digo defeitos, não plenos, e sim, fictícios. Haja falsidade inclusa! Quem não sabe fazer direito, faz torto e acaba tentando derrubar o outro. E pra essas pessoas só resta um sentimento: Pena. Ter pena por não alcançarem a felicidade interior. Podem até conseguir esbanjar, num mito de ilusão, que são felizes, mas garanto.. SÓ POR FORA. A alma fala mais alto diante de todos os nossos prazeres e quando não estamos bem por dentro, eis que surge o diabinho pra acariciar nossas intrigas e vontades. Vontades essas que eu resumo em uma: Menosprezar. Vão ao auge da insanidade pra falar, simplesmente, deduzir. Mal sabem o simples e querem chegar ao complexo. A humanidade gira entorno desse ciclo vicioso. E só os capazes de viver de forma justa e coerente, sabem o que é não gostar dessa droga. Até porque, todos já experimentaram, mas só afundam junto, se forem fracos. Fracos de espírito. A "sacanagem" é o hit da playlist infame dessas "criaturas". Ainda bem que inventaram o botão de "ignorar" na cabeça dos sábios.
A compreensão da razão que eu desabafo, só será entendida por aqueles que realmente proporcionam o bem e o amor - sentimento maior - ao mundo. Não sou perfeita, nem você é. Somos misturas de fases, só não podemos nos tornar homogêneos, senão entraremos no rótulo da hipocrisia.


Há como conviver, mas não há como fugir.. Dignidade e força caminham rentes.
Por Eduarda Iannuzzi

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O que fazer?




Sempre perguntamos ao nada (quando algo nos aflinge) o motivo pelo qual certo fato está acontecendo. Ficamos sem resposta por diversas vezes, normalmente. Lógica não existe e é natural não sabermos a conclusão de vez. O tempo é o que nos resta a fazer e por pouco ele não para em nossas mãos.


Desabafo e convicção, apenas.

Por Eduarda Iannuzzi

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Aonde foi parar?


Vergonha é o que falta na vida de muitas pessoas, e SEM VERGONHA é o "slogan" que eu proponho para a geração que eu estou presenciando. Dizer que é a minha geração? Não, felizmente, porque eu vejo de fora. Juro que tento interagir com essa sociedade hipócrita, porém, minhas tentativas não constroem ideias positivas, apenas contribuem para que eu sinta "nojo" dessa modernidade. É tão fácil ser de todo mundo e não ser de ninguém, não ter projeto nenhum de vida, olhar pra sua roupa e ver meio metro de pano. O importante é beijar na boca! As mulheres se tornam futeis. E os homens se tornam otários. Elas, fáceis; eles, otários. Elas, espertas; eles, otários. Elas, usadas; Eles, espertos. Elas, menosprezadas; eles, espertos. Elas, otárias; eles, espertos. E assim por diante, é um ciclo mentiroso. Nada se renova, tudo acaba. Sem valores, choros livres e sem fim. Mal amados. Night's. Bebidas ao extremo. Azaração. Eu fumo, e se você não fuma, é brega. Carro do ano e emprego que é bom, nada. Batalhar pra quê? Melhor lutar para conseguir o mais bonita da balada. Caráter? Melhor é a roupa sexy, decote e sainha curta (ou melhor, calcinha). Se entregar a noite toda. Na cama eu sou um "esculaXo". Conteúdo? Nunca ouviram falar. O que é mais prático, é melhor. Quanta inteligência (ironia). Músicas românticas? Que nada, a parada é rebolar até o chão na "pentada violenta". Ressaca? Angústia? "Nunca mais vou fazer essas coisas" Passa uma semana... "TÔ DENTRO". E ainda tem aqueles que nem remorso sentem, machucam os outros, se perdem e acabam com um vazio de não ser ninguém. Afinal, a boa é se divertir até cair. Lamentável, isso me cansa... Agora que começou, já era.
Eu tenho quase certeza que nasci na época errada. Eu gosto de tudo que é puro e doce. Gosto do suave, gosto do certo e do amor em si.
Deus, continue me livrando dessa fantasia banal, porque eu tenho medo de viver aqui. Obrigada por me dar senso de escolha e por me indicar o caminho da felicidade plena.

Por Eduarda Iannuzzi

domingo, 9 de janeiro de 2011

Eclética



Música. Nome indefinido que me define. Qualquer tipo de música tem uma história, uma raiz e um caminho. Poucas palavras, muitas palavras, e não importa, as letras, as vogais e as consoantes "abalam as estruturas" bem lá no fundo do meu timbre, da minha mente. Do hip hop ao funk? Do samba ao sertanejo? Lentas e rápidas? Dançantes e calmas? Misturo todas. Gosto de sentí-las no mais épico dos sentimentos. Pra mim, não dá pra viver sem música. É a motivação para cada momento. Admiro cada som na sua simplicidade. E digo que quase todos os sons me proporcionam algo além de fatos terrenos. Onde há trilha sonora, há felicidade. Viva o valor de cada nota musical!

Por Eduarda Iannuzzi